UM GIGANTE EM DESESPERO
Depois de dois anos de
pandemia, a retomada da economia no país não tem demonstrado boas perspectivas
para o setor de confecções de Pernambuco e em Santa Cruz do Capibaribe, o Moda
Center Santa Cruz é o retrato do desânimo nestas primeiras feiras com a chegada
do fim da pandemia.
Como se diz no dito
popular, “A conta chegou”, é a crise já é sentida e percebida na queda do preço
de imóveis no empreendimento, sobretudo, nos boxes onde muitos dos alugados
estão sendo devolvidos aos proprietários.
Os dois anos de quase paralisação
do empreendimento parecem não ter servido para que saídas fossem encontradas
pela atual diretoria.
Para se ter uma ideia da catastrófica
situação, uma assembleia que aconteceria no final do mês para a mudança de
datas de abertura das feiras, foi abortada devido a forte reação dos condôminos
com essa “Velha alternativa”, já que aumentar os dias de feiras é aumentar
despesas dos confeccionistas para vender aos mesmos poucos compradores que
estão vindo à Santa Cruz.
O “Gigante” está entrando
em desespero visivelmente e o que as entidades ligadas ao setor de confecção estão
fazendo? Que sugestões podem ser dadas aos governos estadual e federal no campo
econômico para conter esta queda?
Se o setor têxtil do Agreste gera milhares de empregos direitos e indiretos, este aspecto deveria ser levado como argumento na hora de se buscar saídas a curto, médio e longo prazo.
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